Existe uma Força Universal atuando em todos os recantos, que age nas partículas subatômicas ou etéricas, que são a manifestação física que conhecemos aqui na matéria ou a parte visível para nós das “Leis Reguladoras do Universo”. Esta Força estabelece a compactação da energia cósmica e a mantém coesa em sete faixas vibratórias do Cosmo, para que nós espíritos em evolução encarnados possamos nos manifestar na forma. Tudo no Universo é vibração e energia nas mais diversas formas de manifestação do espírito; vibrações são ondas, têm comprimento e frequência que as distingue. A estas Forças sutis que mantêm a harmonia cósmica em todas as faixas vibratórias, os povos ancestrais davam o nome de Orixás.
Orixás são os Princípios Espirituais ou Energia Cósmica subdividida e manifestada; não são deuses ou espíritos superiores sujeitos a encarnação neste plano de existência, muito menos ainda é possível que se manifestem através da mediunidade. São só Forças ou veículos da Criação ou Magia Universal, e atuam somente nos processos de equilíbrio e evolução, nunca podendo ser utilizados para o mal, feitiçaria ou magia negra. Feitiçaria é a manipulação das forças naturais para fins egoístas e, magia negra é a ação contrária ao equilíbrio e evolução; só isso. Se o que é chamado de Orixá tem função harmonizadora e evolutiva no universo, não poderia se prestar ao contrário.
Os Orixás são conhecidos das mais antigas civilizações que ocuparam este planeta. Desde a Raça Vermelha Atlante - que se extinguiu após cataclismos e migrações -, estão presentes em todas as culturas mais antigas com nomes diferentes, modificados para se adaptarem as crenças e costumes de cada povo no planeta (Orixá seria a primeira denominação para estas Forças aqui na matéria).
Os Orixás dão sustentação à vida e ao equilíbrio planetário, regulamentando as energias etéricas, telúricas, ígneas, eólicas e hídricas relacionadas aos Cinco Elementos. São sete vibrações* com frequências próprias: Oxalá, Yemanjá, Yori, Xangô, Ogum, Oxóssi e Yorimá, denominados como Orixás maiores.
Existe uma correspondência vibratória das energias de cada Orixá e suas formas de manifestação em relação aos Sete Planos Dimensionais: o Plano Átmico com Oxalá, Yemanjá em referência ao Plano Búdico, Yori ao Mental Superior, Xangô está ligado ao Mental Inferior, Ogum está para o Plano Astral, Oxóssi para o Etérico e Yorimá estariam e o Físico, respectivamente.
Oxalá representa o Incriado, o que supervisiona as demais vibrações que interagem entre si e com o Plano Material. Yemanjá é o princípio feminino, a energia fecundante. Xangô é a ação na humanidade terrena que gera a forma, por isso se associa a Lei. Yori é a Força da Criação se manifestando através da Lei do Carma. Ogum é o mediador das emoções ou paixões humanas; Oxóssi se relaciona as Forças que sustentam ou alimentam a natureza que é a própria matéria e Yorimá se associa a sabedoria, a obtenção da experiência através dos processos destinados a evolução de tudo o que existe e, é a Força mais ativa atuando no Universo.
Essas Forças se entrecruzam, interpenetram e não há como determinar um grau de importância específico para cada uma, pois todas se manifestam em equilíbrio.
Os parâmetros tridimensionais da matéria – altura, comprimento e profundidade -, são reduzidos demais para que nós possamos “sentir” toda a realidade que nos cerca. Por enquanto é suficiente para nós somente “não resistir” a sabedoria ancestral que sobrevive através das eras e está presente em todas as culturas, mantendo a essência apesar dos costumes.
* Serão manifestados Sete Princípios ou Sete Elementos durante o Ciclo de Evolução denominado Matéria.
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