quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Aprendeu Macaco?


Fonte da Imagem: Google



      O conceito básico da “Teoria do Macaco” é o de que quando um macaco aprende um novo comportamento, outro macaco aprende o mesmo comportamento e assim por diante o aprendizado se propaga. Entretanto, no momento em que o centésimo macaco aprende o mesmo comportamento, todos os macacos, em todos os lugares, passam a conhecer este comportamento mesmo sem ter contato direto com o primeiro grupo de macacos.

      Com base nessa Teoria, tudo o que for conscientizado por um grupo de pessoas, ao atingir certo volume de indivíduos passaria a ser de conhecimento de toda raça humana. Mas a meu ver, a coisa com os humanos não é bem assim. Penso que os comportamentos instintivos dos quais dependemos para manter a espécie estão sob esta influencia (a nossa parte “animal”), mas os comportamentos que nos elevam e individualizam não. Assim o que compõe a base da raça humana em termos de comportamentos (não me refiro aqui de maneira alguma às diferenças de cor, raça, credo, opção sexual, etc.) não são as igualdades e sim as diferenças.

      Aceitar que somos diferentes e que nos separamos por grupos de comportamentos, crenças e vibração pode ser adequado, mas não cria nenhum “gatilho” para o aprendizado e, por incrível que pareça, este gatilho pode ser o incômodo que as diferenças nos causam.

      Veja que se eu julgo ou critico um comportamento automaticamente me comparo e - se tiver um pouquinho de inteligência -, vou buscar ser melhor do que àquele a quem critico ou ter um comportamento superior ao dele. Com a inveja ocorre a mesma coisa. Ao cobiçar o que o outro tem e identificar como melhor que o que tenho, já me sinto desafiado a chegar ao mesmo patamar. O que não é funcional é negar a existência disso, é ficar parado no sofrimento ou na culpa que isso gera impedindo o movimento evolutivo. O engraçado disso é que para parecer bons, ficamos no mal.


      A base do nosso desenvolvimento ainda é a dualidade, ainda precisamos do “lado negro da força” para podermos perceber o “lado luz”. Ai nada é bom ou ruim, mas tudo tem sua função em determinado momento da evolução.

Telma

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