Fonte da Imagem: Google
O conceito básico da “Teoria do Macaco” é
o de que quando um macaco aprende um novo comportamento, outro macaco aprende o
mesmo comportamento e assim por diante o aprendizado se propaga. Entretanto, no
momento em que o centésimo macaco aprende o mesmo comportamento, todos os
macacos, em todos os lugares, passam a conhecer este comportamento mesmo sem
ter contato direto com o primeiro grupo de macacos.
Com base nessa Teoria, tudo o que for
conscientizado por um grupo de pessoas, ao atingir certo volume de indivíduos
passaria a ser de conhecimento de toda raça humana. Mas a meu ver, a coisa com
os humanos não é bem assim. Penso que os comportamentos instintivos dos quais
dependemos para manter a espécie estão sob esta influencia (a nossa parte “animal”),
mas os comportamentos que nos elevam e individualizam não. Assim o que compõe a
base da raça humana em termos de comportamentos (não me refiro aqui de maneira
alguma às diferenças de cor, raça, credo, opção sexual, etc.) não são as
igualdades e sim as diferenças.
Aceitar que somos diferentes e que nos
separamos por grupos de comportamentos, crenças e vibração pode ser adequado,
mas não cria nenhum “gatilho” para o aprendizado e, por incrível que pareça,
este gatilho pode ser o incômodo que as diferenças nos causam.
Veja que se eu julgo ou critico um
comportamento automaticamente me comparo e - se tiver um pouquinho de
inteligência -, vou buscar ser melhor do que àquele a quem critico ou ter um comportamento
superior ao dele. Com a inveja ocorre a mesma coisa. Ao cobiçar o que o outro
tem e identificar como melhor que o que tenho, já me sinto desafiado a chegar
ao mesmo patamar. O que não é funcional é negar a existência disso, é ficar
parado no sofrimento ou na culpa que isso gera impedindo o movimento evolutivo.
O engraçado disso é que para parecer bons, ficamos no mal.
A base do nosso desenvolvimento ainda é a
dualidade, ainda precisamos do “lado negro da força” para podermos perceber o “lado
luz”. Ai nada é bom ou ruim, mas tudo tem sua função em determinado momento da
evolução.
Telma

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