Fonte: Imagens Google
A origem da palavra “abundância”
é o latim; vem de “abundare” que tem o seguinte significado: Abundare: “recobrir,
tapar, inundar”. “Ab = para fora”; “undare = erguer-se como uma onda”, que vem
de “unda = onda”. Ou seja, algo que vem em ondas.
Não é um movimento que
depende tanto do esforço, pois como uma “onda de energia” ressoa ou responde ao
próprio movimento energético interno. Portanto, tudo o que é criado no interior
do Ser é o que irá se manifestar no cenário externo, com todos os seus
detalhes.
Reclamamos das
circunstâncias externas (re-clamamos = chamamos de novo), mas não prestamos a
atenção de que maneira estamos criando esta circunstância internamente, e o
pior de tudo, ao não assumirmos tal responsabilidade atribuindo culpa a
qualquer coisa que não seja a própria vontade (força) dirigida pelo arbítrio
(poder) ficamos à deriva, ao sabor das ondas nas quais mergulhamos.
Julgar, culpar,
reclamar, justificar, sentir medo, dúvida ou impotência diante da situação não
tem a menor serventia na solução, equivale a debater-se nessas ondas sem a
menor possibilidade de salvação; exaustos por debater-nos acabamos nos
entregando ao afogamento.
Antes de engolir dessa “água”
(perigo, problemas, dificuldades, etc.) que ocupará nos pulmões o lugar do “ar”
(oxigênio, fluido, sopro de vida, a influência que vem da alma que é a nossa
parte que sabe tudo o que é bom para nós) nos fazendo finalmente afundar,
precisamos fazer de tudo para manter a “cabeça” (o pensamento) para cima e para
fora dessa água revolta. Mantendo o nariz (a parte do corpo que representa o “Eu”;
que fica de fora do problema) e a cabeça para cima (pensamentos elevados, com
foco na solução e não no problema), poderemos ter uma visão (a luz do Espírito)
do movimento dessas ondas e, subindo e descendo com elas, atentos a cada
movimento, acharemos a corrente certa, que nos levará em segurança até a praia,
em segurança em terra firme.

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